terça-feira, 12 de agosto de 2014

Paraguai

Depois de uma semana em Roraima para rever a família e resolver assuntos profissionais, retornei a Foz do Iguaçu para continuar a expedição.
Aproveitei a estada Em Foz para rever amigos antigos como o Moacir e Aloisio com quem trabalhei nos anos 80.
31º Dia - 24 Fev 2014 - Foz do Iguaçu/Assuncion - Paraguai As nove da manhã já estava com a motocicleta pronta para partir.Deixei Foz passando pela Ponte da Amizade e entrei no Paraguai por Ciudad del Este.
A cidade é conhecida de muitos brasileiros que ali fazem compras de todo tipo de produto e em determinados momentos é muito movimentada, quer seja pelo trânsito de pessoas ou de caminhões pesados que transportam soja para o porto de Paranaguá.
Por sorte, a entrada no país foi relativamente rápida. Depois de carimbar o passaporte, segui viagem pelos pouco mais de 300 km que separam Ciudad del Este de Assuncion.
Um detalhe que me deixou curioso foi o fato de todas as motos rodarem pelo acostamento. Só usam a pista para atravessar a estrada. Poucos motociclistas usam capacete. Muitas pessoas me alertaram sobre a Policia Caminera e o risco de ser extorquido em algum local que mandarem parar. Realmente, em toda entrada ou saída das cidades a Policia estava presente. Contudo, em nenhuma das blitz me pararam. Aí vai uma dica, que talvez muitos já pratiquem: Lógico que ninguém vai se aventurar em uma expedição desta envergadura sem levar todos os documentos necessários. Mas a idéia de ser extorquido não me agrada e então, sempre que percebo com antecedência que a policia esta na estrada, deixo passar dois ou três veículos à minha frente e sigo atrás. Geralmente, um ou dois são parados e quando passo, a policia está ocupada, deixando-me seguir a viagem. Tem dado certo, então vamos continuar.
Depois de passar por cidades como Coronel Oviedo e Caacupe, cheguei em Assuncion as 15 horas. Meu GPS apresentou problemas durante a viagem, de tal forma que estou às escuras na capital paraguaia. Com uma fome braba, parei em um Mc Donalds é liguei para o amigo Sérgio, motociclista e comerciante na cidade. Quinze minutos depois o Jorge, também motociclista, chegou para me receber. Pouco tempo depois já estava hospedado em sua casa.
Conheci o Jorge e o Sérgio em Boa Vista, Roraima, quando eles estavam viajando por alguns países da América do Sul. A Harley do Jorge apresentou problemas elétricos na Venezuela e tiveram que traze-la sobre um caminhão até Roraima. Dei o apoio necessários a eles durante a semana que permaneceram em Boa Vista aguardando a chegada de peças de Assuncion e nos tornamos grandes amigos.
Confesso que minha vinda a Assuncion (onde já estive outras vezes) foi para rever estes dois amigos que prepararam um belo churrasco no Bar Route 66 dos PHDs, e durante a noite, tive oportunidade de conhecer outros motociclistas do grupo.
Com o fígado encharcado com excelentes cervejas importadas, era hora de descansar o esqueleto para o dia seguinte. 32º Dia - 25 Fev 2014 - Assuncion/Foz do Iguaçu Acordei cedo e o Jorge, meu cicerone pela capital paraguaia, me levou até uma loja onde atualizei o GPS que voltou a funcionar. Depois seguimos para a oficina do Gilberto, que foi a primeira pessoa que me contatou, quando a motocicleta do Jorge estava com problemas na Venezuela. Uma merecida troca de óleo e minha máquina já estava pronta e ansiosa para retornar a Foz.
Me despedi dos amigos (gracias por todo Jorge y Sérgio) e deixei a capital. Durante o retorno, novamente passei por várias blitz da policia sem ser incomodado. Contudo, chegando em Cel. Oviedo, havia duas blitz a pouco mais de duzentos metros uma da outra. Passei pela primeira sem problemas e chegando na segunda, uma policial que estava sentada na calçada, resolveu me parar. Solicitou os documentos e perguntou detalhes da viagem. Saquei um adesivo da expedição e entreguei a ela, dando alguns detalhes do roteiro. Foi o que bastou para ela me liberar, desejando " buen viaje y no me olvides". Nota: Outro detalhe que percebi é que um adesivo com a logo da expedição ajuda muito nestas horas. Em vários lugares, além de marcar território em muitas vidraças, entreguei o adesivo para pessoas que de alguma forma me apoiaram e isso tem um significado especial para quem recebe. Então amigo, vale a pena investir nisso. Quando planejar a sua viagem, pense também em uma logo e confeccione adesivos para distribuir ou trocar. Durante o retorno, pude perceber a força do agronegócio no Paraguai. É soja e cana pra todo lado. Máquinas agricolas são transportadas o tempo todo e muitas rodam pelo acostamento sem serem molestadas.
A quantidade de caminhões também impressiona e um deles me deu um belo susto quando saiu de uma usina de alcóol e entrou da rodovia sem nenhuma cerimônia, me obrigando a frear e buscar o acostamento.
As 16 horas já estava retornando ao Brasil depois de "pegar" muito trânsito nas proximidades da Ponte da Amizade. O odômetro marca até o momento 12.900 quilometros rodados nesta aventura.

domingo, 6 de julho de 2014

Paraná

29º Dia - 14 Fev 2014 - Arapongas - Foz do Iguaçu/PR Hora de seguir viagem para Foz do Iguaçu, distante 500 km pois tinha passagem aérea comprada para o dia seguinte, devendo retornar a Roraima para resolver assuntos profissionais, interrompendo temporariamente minha viagem. Já percorri a BR 369 uma dezena de vezes na década de 80. Minha namorada, hoje esposa, morava em Arapongas e eu em Foz do Iguaçu. Algumas dessas viagens foram com minha XLX 250R ano 84. Uma senhora moto naquela época. Partida no pedal, muitas vezes deixava a canela roxa.
Chegando em Ubiratã, me lembrei de uma dessas viagens. Na época, esperava chegar na reserva de combustível na cidade para abastecer em um feriadão. Contudo, muito vento frontal dobrava o para-lama de plástico ao ponto de encostar (e gastar)a ponta dele no atrito com o pneu dianteiro. Uns cinco quilometros do posto em uma subida a moto "morreu", sinal de que acabara a gasolina, inclusive a reserva. Me lembrei que tinha passado por uma casa no inicio da subida e decidi voltar "no embalo" até lá. Empurrar a XL até o posto, nem pensar. Cheguei na casa onde tinha um Chevette bem detonado e estacionado sobre uma frondosa árvore. Perguntei ao morador se podia me vender uns dois ou três litros de gasolina e ele disse que tinha abastecido o carro um dia antes e que poderia me arrumar um litro. Mangueira e um balde na mão, lá fomos nós. Parece que o carrinho ficou com raiva e não queria liberar o combustível de jeito nenhum. Depois de algumas tentativas, pedi ao cidadão se de fato tinha combustível no veículo e ele confirmou que abastecera cinco litros no dia anterior. Cinco litros!! Como tirar gasolina de um tanque que já está vazio?? Depois de muito sacrifício e quase duas horas de tentativas, confesso que pensei em furar o tanque do Chevette para obter o precioso liquido. Consegui míseros 700 ml mas o suficiente para ligar a moto e seguir até o posto, onde com gosto mandei encher o tanque e comprei um recipiente de cinco litros, enchi e voltei até a casa para devolver "com juros" o empréstimo da gasolina. Nunca mais repeti o erro de rodar na reserva com aquela moto. Bem, voltando à atualidade, depois de presenciar um feio acidente, cheguei em Cascavel em pleno meio dia e mais uma vez com chuva.
Liguei para o Sandro Fadanelli do Cobras do Asfalto MC que gentilmente me convidou para almoçar em seu restaurante. Depois de duas horas de boa conversa e ótima comida, me despedi para seguir adiante. Afinal, faltavam 140 km pela BR 277. Alguns quilometros depois, já em Matelândia, não resisti e parei em um local que há muitos anos serve uma deliciosa salada de frutas com sorvetes. Conhecido como Castelletto, devido ao formato da construção de pedra, era um local que frequentávamos sempre que passávamos pela cidade há mais de vinte anos.
Pedi permissão e colei adesivos na porta de vidro que já tinha centenas de outros adesivos. Enquanto saboreava a salada de frutas, um grupo de sete motociclistas com BMW 1200 e Triumph 1200 chegaram ao local. Ficaram espantados em saber que eu vinha de Roraima. Trocamos figurinhas e disseram que estavam há quinze dias viajando e retornavam do Deserto do Atacama com destino a São Paulo. Na hora de pagar minha conta, resolvi brincar com a proprietária do estabelecimento. Disse-lhe que o preço da salada de frutas tinha aumentado muito desde a última vez que ali estivera e ela me informou que não reajustava o preço há dois anos. Eu, na maior cara de pau, disse que minha última visita tinha sido há vinte anos, arrancando aliviada risada dela. Ainda rindo, me despedi e toquei adiante para chegar na casa do Cerineu, meu irmão, em Foz do Iguaçu por volta das 16 horas com 12.100 quilometros rodados até o momento.
À noite jantamos em companhia da Tere, namorada dele. Deixei minha motocicleta na garagem dele e no dia seguinte retornei a Roraima para uma semana de descanso e matar a saudade da família e amigos.

São Paulo

26º Dia - 11 Fev 2014 - Taubaté a São Paulo Pernoitei na casa da mamãe em Taubaté e logo cedo fui conhecer uma das lojas de decoração de minha irmã na cidade, quando o Fazedor de Chuva Jacob me ligou (ele tinha deixado o celular na empresa no dia anterior, razão pela qual não conseguimos nos falar quando passei à noite por Guaratinguetá.
Disse que ia ao meu encontro e rapidinho chegou em Taubaté para botarmos o papo em dia. Boa viagem ao Alaska meu amigo. Almocei na casa do meu irmão Giovani e segui viagem para a capital paulista, me dirigindo para o bairro Morumbi para as fotos em frente do Palácio Bandeirantes, sede do governo estadual.
Com trânsito intenso cheguei ao local (santo GPS) onde observei vários carros entrando pelo portão. Não me fiz de rogado e entrei junto, tendo sido barrado por um PM logo depois de ter entrado. Disse-lhe que só ia tirar umas fotos mas não me autorizaram entrar e o jeito foi fotografar em frente ao portão 2 de visitantes. Aproveitei para ligar para o FC Josemir que não demorou a chegar até onde eu o aguardava e de lá seguimos para Guarulhos onde me hospedou em sua casa. Como era quarta-feira, à noite, fomos até o Churrasquinho do Mú, point de encontro de motociclistas e onde tive a alegria de conhecer o Beto Sampa e outros motociclistas.
Beto é um dos fundadores e coordena a AME-BR (Apoio ao Motociclista Estradeiro - Brasil), uma associação informal que conta hoje com mais de 18 mil integrantes no Brasil e exterior. Este grupo, do qual faço parte como representante estadual em Roraima, tem como principal objetivo dar suporte e apoio a todo motociclista viajante, independentemente de qual moto esteja utilizando. E quem viaja de moto mundo afora sabe da importância de receber apoio nas cidades por onde passa. Eu posso afirmar isso com convicção pois sempre ajudo de alguma forma motociclistas que passam pela minha cidade e, durante minha expedição pude contar com o apoio de muitos representantes da AME-BR em várias cidades brasileiras. Depois de um bom bate papo com a turma era hora de me recolher. 27º Dia - 12 Fev 2014 - Guarulhos/SP a Arapongas/PR Me despedi da Vânia, esposa do Josemir e este me acompanhou até a saída da cidade.
O trecho agora seria pela rápida Castello Branco ou SP 280 e não perdi tempo. Chegando em Ourinhos fui recebido com uma fina e contínua chuva que não atrapalhou a viagem.
Já na entrada do Paraná, comecei a pagar salgado pedágio, fato que se repete por todas rodovias pedagiadas por aqui. Por volta das 15h cheguei na cidade de Arapongas (onde todas as ruas tem nomes de pássaros) para visitar a cunhada Nádia, a sogra Ilva e os sobrinhos Mateus e Natália. Depois de botar o papo em dia regado à cerveja até dormir exausto, acumulando 11.520 km rodados até hoje nesta expedição.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Rio de Janeiro

Neste 24º dia de viagem, deixei o Estado do Espírito Santo e ingressei no RJ pela BR 101. Percebi que a corrente da moto apresentava folga excessiva apesar do reaperto quando da minha passagem por Palmas no Tocantins. Decidi parar no primeiro posto para verificar e reapertá-la novamente. Alguns minutos depois avistei um posto BR na margem direita da rodovia próximo ao Morro do Côco e reduzi a velocidade para entrar. Ao deixar o asfalto, senti a imediata falta de tração na moto quando a mesma começou a rodar no piso irregular de paralelepípedos. Numa fração de segundos a roda traseira travou e arrastei o pneu por uns cinco metros.
Desci da moto e para minha surpresa constatei que a corrente tinha saltado da coroa e ficou presa entre a roda e a balança, quase me levando ao chão. Com a ajuda de um jovem que trabalhava em uma loja no local, arrastamos a moto até uma área com sombra. A corrente da BMW G650 GS não tem emendas o que dificultou muito o serviço. O desgaste do kit de transmissão ainda original era visível com seus 23 mil quilometros rodados. Após retirar a roda traseira, constatei que a corrente tinha "entortado" quando ficou presa. Com paciência e usando duas alicates, desentortei a corrente e recoloquei no lugar, fazendo os ajustes necessários. Depois, umas voltinhas pelo pátio ouvindo o "clec clec da corrente e conclui que dava para seguir viagem para o Rio. Os primeiros quilometros foram de preocupação pois a todo instante relembrava do travamento da roda. Se isso acontecesse a mais de 100 km/h na rodovia.....Não queria pensar, mas era impossível. Ainda assim, por falta de opção, continuei a viagem e cheguei a Niterói já escuro, tendo passado sobre a ponte Rio-Niterói com um forte vento o que impediu tirar fotos do local. Já passei sobre ela algumas vezes mas confesso que não me sinto confortável quando passo sobre esta ponte imensa, principalmente, pilotando uma motocicleta à noite e com forte vento lateral. Como já conhecia o Rio, onde morei dois anos, imediatamente tomei o rumo da Ilha do Governador pois não me agrada rodar à noite nesta cidade. Cheguei na Ilha e parei em um posto Shell para reabastecimento onde tentei contato com o CFC Formigão, motociclista Fazedor de Chuva que conheci em Roraima quando ele, Omena e Alano de Maceió/AL e Walter de Rolandia/PR chegaram a Boa Vista cumprindo o desafio Cardeal Fazedor de Chuva (visitar de moto os quatro pontos extremos do Brasil)e O Bandeirante Fazedor de Chuva (visitar as 27 capitais) depois de terem enfrentado com sucesso a Transamazônica de "cabo a rabo" em cima de uma motocicleta. Enquanto tentava o contato via celular, fiquei batendo pago com algumas pessoas no posto que estavam admirados em ver um motociclista de Roraima ali na Ilha. Um deles ligou para um amigo que conhecia o Formigão SFA e deu o endereço do mesmo. Logo depois ele, de carro, se prontificou a ir buscá-lo. Ajuda providencial e só possível graças a este fascínio que exerce o motociclismo. Poucos minutos depois ele voltou acompanhado do Formigão em sua Suzuki Boulevard. Cumprimentos e agradecimentos e logo depois já estava hospedado na casa do Formigão SFA e da Nilmara, degustando uma geladíssima cerveja para tirar a poeira da garganta.
25º dia - 10 Fev 2014 - Rio de Janeiro/RJ - Taubaté/SP Meu cicerone no Rio foi nota dez. Saímos da Ilha para as fotos em frente do Palácio Guanabara no bairro Laranjeiras. Quando estacionamos em frente , um soldado da PM disse que não podíamos ficar ali. Rapidinho, tiramos duas fotos e vazamos. Não quero encrenca com ninguém nesta viajem.
Seguimos para uma loja onde um mal humorado proprietário nos atendeu e comprei um pneu traseiro e troquei o que já estava "quadrado" depois de rodar quase 24 mil km desde quando comprei a moto em setembro de 2013.
A procura pelo kit de transmissão em várias lojas foi inútil. O jeito era "morrer" com um kit original e lá fomos nós para a concessionária BMW na Barra da Tijuca. Dei entrada na oficina e o atendente do balcão de peças disse que não tinha a coroa, pinhão e corrente e só a teria alguns dias depois de encomendar.
Argumentei que estava viajando há quase trinta dias e não tinha como continuar a viagem com o kit naquelas condições. Ao saber que eu estava em trânsito, rapidinho conseguiu um kit que, ao que parece, estava reservado para estas emergências. Depois de pagar salgados R$ 1.370,00 pelas peças. Além disso, seriam necessárias três horas de serviço pois como a corrente não tem emendas, para trocá-la, é necessário retirar a roda traseira e também a balança, dando uma trabalheira danada e que custou mais R$ 500,00 de mão-de-obra. Enquanto a corrente era substituída, eu e o Formigão fomos almoçar e tomar mais uma cervejinha em um restaurante próximo do local e frequentado por artistas globais. Wolf Maia estava lá com uma trupe de jovens artistas. Eram quase 17 horas quando o moto foi liberada e dispensei a lavagem, mesmo sabendo que ela estava muito sua. Até aqui, a lavei apenas três vezes, uma em Paramaribo no Suriname, depois do rally pelo barro da Guiana, e depois em Macapá e Brasília. Além disso, tinha prometido chegar na casa da minha mãe em Taubaté/SP ainda naquele dia. O Formigão SFA, em sua Teneré, me acompanhou até a saída da cidade onde tomei a BR 116 ou Via Dutra, movimentadíssima naquele horário. A propósito, SFA significa Sítio do Formigão Amarelo, uma alusão ao Sítio do Picapau Amarelo, pois o local onde o Formigão mora há muitos anos era quase isso. Obrigado Formigão e Nilmara pela hospitalidade. Espero revê-los em breve.
Voltando a Via Dutra, centenas de motocicletas usavam os "corredores" entre os veículos para avançar em alta velocidade. Para ganhar tempo, resolvi seguí-los, apesar do receio de enroscar os baús laterais em algum veículo. Passava das 21 horas (olha eu rodando à noite, de novo) quando cheguei em Guaratinguetá/SP. Tinha combinado com o FC Jacob Bussman que passaria pela cidade para lhe dar um abraço e desejar pessoalmente uma boa viagem, já que nos próximos dias ele partiria para o Alaska. De moto, é claro! Parei na cidade e tive que colocar crédito no celular para só depois ligar a ele. Não consegui falar com ele e resolvi seguir minha viagem pois Taubaté estava bem próximo e lá cheguei por volta das 22h15min para um churrasco na casa da mamãe junto com meus irmãos Giovane, Jonne, Dani e Sônia, além de outros parentes. Acumulo até o momento, 10.860 quilômetros nesta expedição.

Espírito Santo

24º dia - 09 Fev 2014 O dia amanheceu preguiçoso na Serra do Caparaó e a preguiça me segurou na cama por mais alguns minutos nesta segunda-feira.
Contudo, o dever chama e é hora de seguir viagem epois de uma café reforçado com pão com salame, uma iguaria bastante popular na região. Continuei descendo a serra pela BR 262 com destino à Vitória. Nos morros, grandes plantações de café.
Abre Campo, Matipó, Manhaçu, Ibatiba foram algumas das cidades por onde passei até chegar à capital capixaba.
Não foi difícil localizar o Palácio Domingos Martino na Praça João Climaco, em frente ao porto. Como havia trânsito intenso, tanto de pedestre quanto de veículos, subi rapidamente em uma rampa em frente ao palácio sede do governo para as tradicionais fotos que comprovassem minha passagem pela cidade.
Pouco tempo depois já estava dando uma volta pela cidade antes de seguir para Vila Velha e tomar a pedagiada ES 060 ou Rota do Sol até próximo de Guarapari onde retomei a BR 101 para o Rio de Janeiro.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Minas Gerais

Depois da cidade de Cristalina, a cidade dos cristais, deixei o Centro-Oeste para adentrar no Sudeste brasileiro por Paracatu, João Pinheiro e finalmente chegar a Belo Horizonte em plena tarde de domingo e com pouco trânsito na cidade.
Bem sinalizada, rapidinho encontrei a Cidade Administrativa na Rodovia Prefeito Américo Gianetti. No local, apenas alguns Policiais Militares de serviço. Conversei com eles e me deixaram entrar no imenso estacionamento para minhas fotos de praxe.
Esta é a vigésima primeira capital a ser visitada. Faltam poucas para concluir meu desafio. A Cidade Administrativa de Minas Gerais é um conjunto de prédios modernos e com um visual atraente. Aproveitei para tirar muitas fotografias no local, usando o temporizador da câmera como na maioria das vezes. Deixei BH pela BR 262 sentido Vitória, Espírito Santo.
Como era domingo, havia pequeno fluxo de veículos na cidade e só começou a ficar intenso em sentido contrário quando comecei a descer a serra. A distância de BH até Vitória é de aproximadamente 550 km. Confesso que não imaginei que este trecho seria todo descendo a serra do Caparaó, passando ao largo do Parque Nacional do Caparaó. Após ter rodado cerca de 130 quilometros, já escurecendo, parei em uma pequena pousada na cidade de João Monlevade e com um friozinho típico da região.
Hoje rodei 740 km acumulando 9.970 até o momento.